Reavaliar é um processo difícil.
Questionar-mos o nosso eu,as nossas opções,as nossas escolhas...aquilo que ao longo da nossa vida fomos escolhendo para nós...ás vezes custa.
Doí....
É um processo que nem sempre escolhemos,mas que nos aparece pelo choque da nossa realidade,ou da realidade em geral...
Às vezes não queremos acreditar que em outra fase da vida vivemos confortavelmente com situações que hoje não mais toleraríamos.
Mas sabemos que tudo teve uma razão.Que é uma aprendizagem,e por isso nos vamos fortalecendo.
Reavaliar implica conhecer,questionar,fazer perguntas para encontrarmos as nossas respostas.
Há uma batalha com o arrependimento.
E arrepender também dóí...arrepender de coisas que alteraram a nossa alma...
Aceitar o arrependimento,ou as más escolhas ás vezes dilacera-nos,chorar enquanto nos ajoelhamos sem forças...
Não foi nada nem ninguém que nos fez mal,apenas nós próprios...complicado de aceitar,mas á medida que as memórias se vão tornando passado,e descobrimos o que não queremos para nós.
Aceitamos o arrependimento.
E aceitar arrependimentos também doí,também nos dilacera.
Assumimos os erros.
Há então um momento que depois de reavaliar e aceitar,encontramos o nosso Eu.
E há um momento de alegria,de orgulho de crescimento em que decidimos que queremos ser felizes connosco,sendo que a felicidade não é o "e foram felizes para sempre",mas sim pequenos pormenores,pequenas vitórias,carinhos,amizades,escolhas e acima de tudo o reconhecimento do que somos,do que queremos,do que não queremos.
E encontramos forças em nós para dizer vou mudar,vou ser feliz a fazer aquilo que gosto,não me vou submeter mais....
Porque não sou assim,não é essa felicidade geral e normal,ás vezes fútil dos outros que quero.
Quero a minha!Aquela que aprendi e que aceitei.
Aquela que me faz ser grata...Que traz o trabalho ás minhas mãos,sem ser forçado,dorido ou revoltado.
Acreditando que as minhas mãos e criatividade trazem á minha vida prosperidade.
Trabalhando a ser feliz...porque isso faz parte da verdadeira felicidade,da nossa paz interior
Então levo o choque de realidade outra vez,aquela em que o dinheiro é dono da minha liberdade,fazendo de mim escrava de um Eu que não quero ser.
Escravizo-me novamente....batalho sozinha....mas custa-me a aceitar,ou isto não aceito.
E sem mais lágrimas para chorar.
Reavaliei ,encontrei...e sem ferramentas,ajoelho-me outra vez.
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