O que faço eu contigo?
Que faço eu,sem ser mais uma vez abrir a porta,ou deitar-me na minha cama contigo ao meu lado.
Que faço eu?
Pergunto-me... mesmo sabendo dentro de mim a resposta.
Que está no meu destino,nas minhas mãos e na minha voz....
O destino mandou-me mandar aquela mensagem.
As mãos agarram-te.... e puxam-te para dentro do meu mundo.
E a voz...a voz cobardemente não sai...não fala e não diz.
O que tem de dizer.
O que tem de ser...
Temos de acabar.
Tenho de acabar esta história de amantes...tenho de acabar esta história de tratados,de regras, de imposições...restrita na liberdade de gostar.
Presa no amar.
Nada é simples se não for livre...Nada é livre se tiver medo da realidade.
Desarmada fico....tentando não mudar as tuas opiniões,tentando simplesmente não te mudar.
Imposseste as tuas regras...a verdade é que as aceitei...pelo desafio.
Quem és tu para me impores regras,quem sou eu para ter querido desafiar-te no meu intimo para as quebrar?
É sabido que não me dou bem com regras... esqueci-me no entanto que estas tinham também a ver com o teu coração...padrões que trazias...vivências...
Respeitei...
Nunca te quis mudar...já aprendi um dia que ninguém muda ninguém.
Simplesmente porque ninguém é de ninguém...
Quis só desafiar-te...e no meu jogo,talvez dissimulado,no meu jeito selvagem e fácil de gostar quis provar-te.
Pergunto-me aqui mais uma noite,o que já sei a resposta...
O que faço contigo?
Respondo ao que não tenho coragem de fazer.
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